De que forma a classe burguesa e a classe proletária, possam estabelecer relações justas, honestas na troca do trabalho
CAPITALISMO
🔹ECONOMIA
De que forma a classe burguesa e a classe proletária, possam estabelecer relações justas, honestas na troca do trabalho. Para que ambas possam ocupar o mesmo espaço, usufruir dos bens naturais, visto que esses são ofertados e estão disposto #GRATUITAMENTE no meio ambiente.
De que maneira processa-los a prover o bem e uma vida digna á todos.
#SociedadeSustentavel
Leia o conteudo do quê é o sistema capitalista, e compreenda quem ele beneficia, no que pode ser prejudicial e desigual.
Sistema econômico baseado na legitimidade dos bens privados e na irrestrita liberdade de comércio e indústria, com o principal objetivo de adquirir lucro.
🔹ECONOMIA•SOCIOLOGIA
sistema social em que o capital está em mãos de empresas privadas ou indivíduos que contratam mão de obra em troca de salário.
#Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de produção e sua operação com fins lucrativos.
As características centrais deste sistema incluem, além da propriedade privada, a acumulação de capital, o trabalho assalariado, a troca voluntária, um sistema de preços e mercados competitivos e a
busca constante pelo lucro.
O #capitalismo estende-se aos campos políticos, sociais, culturais, éticos e muitos outros, compondo quase que a totalidade do espaço geográfico.
A base para formação, consolidação e continuidade do sistema capitalista é a #divisão da #sociedade em #classes. De um lado, encontram-se aqueles que são os proprietários dos meios de produção, a #burguesia; de outro, encontram-se aqueles que vivem de sua forçadetrabalho, através do recebimento de salários: os #proletários. No caso do meio agrário, essa relação também se faz presente, pois os donos das terras, geralmente #latifundiários, ganham lucros sobre os trabalhos dos #camponeses.
Com a era da #Globalização, o sistema capitalista tornou-se predominante em praticamente todo o mundo. Porém, as suas fases e etapas de desenvolvimento não ocorrem de forma igualitária na totalidade do espaço mundial, isso porque a sua #lógica de #produção e reprodução é puramente #desigual. Assim, algumas nações apresentam estágios mais avançados de capitalismo e outras apresentam os seus aspectos ainda iniciais. Para conhecer essas fases e aspectos, torna-se importante conhecer o surgimento e a história do capitalismo.
Surgimento e desenvolvimento do sistema capitalista.
O processo de surgimento do capitalismo foi lento e gradual, iniciando-se na chamada Baixa Idade Média (do século XIII ao XV), com a formação de pequenas cidades comerciais, denominadas #burgos. Essas cidades desafiavam a ordem então vigente na época, a do #feudalismo, em que a Europa era repartida em vários feudos, cada um comandado exclusivamente pelo seu #SenhorFeudal. A usura era condenada pela Igreja Católica, a instituição mais poderosa na Idade Média, o que dificultava, ainda mais, o nascimento do #novosistema que se encontrava em emergência.
Com o passar do tempo, o poder da classe que comercializava nos burgos, a #burguesia, foi se expandido e o acúmulo de capital difundiu-se. Tal fator, associado ao crescimento dessas cidades e ao consequente processo de relativa urbanização da Europa, além de fatores históricos (como as Cruzadas), provocou uma gradativa derrocada do sistema feudal e o surgimento do capitalismo. O principal evento que marcou a formação desse novo modelo econômico de sociedade foi a realização das Grandes Navegações no final do século XV e início do século XVI.
Com a sua formação, o novo sistema passou por três principais fases de desenvolvimento, a saber: o capitalismo #comercial, o #industrial e o #financeiro.
🔹Capitalismo Comercial
Em seu período de surgimento e consolidação, o capitalismo ainda não conhecia a industrialização e, tampouco, a formação de grandes adensamentos urbanos. Sendo assim, a economia nesse período era essencialmente centrada nas trocas comerciais e a riqueza das nações era medida pelo acúmulo de matérias-primas e especiarias ou a capacidade de se ter acesso a elas. Por isso, o período que vai do século XVI a meados do século XVIII é chamado de Capitalismo Comercial.
O modelo econômico praticado nesse período foi chamado de #Mercantilismo e caracterizava-se pelo fortalecimento dos Estados Nacionais e sua forte intervenção na economia. Seu papel era assegurar a máxima acumulação de lucros por parte da burguesia e da aristocracia, bem como disputar os mercados internacionais e o melhor acesso a matérias-primas. As premissas básicas do mercantilismo eram:
a) busca por matérias-primas a baixo custo;
b) produção de mercadorias manufaturadas;
c) metalismo (acúmulo máximo de metais preciosos) e
d) a busca pela balança comercial sempre favorável, ou seja, exportar e vender mais do que importar e comprar.
🔹Capitalismo Industrial
Os dois fatores históricos que ocasionaram a transição do capitalismo comercial para o capitalismo industrial foram a Revolução Industrial (1760-1820) e a Revolução Francesa (1789-1799). Tais acontecimentos permitiram a estabilização do poder nas mãos da burguesia, centrando a economia na principal atividade desenvolvida e administrada por essa classe: a industrialização.
Nesse período, a Europa, principalmente a Inglaterra, exerceu um grande poder sobre o mundo, sob a ótica do colonialismo e do imperialismo, ao importar as matérias-primas das periferias e colônias do planeta e, depois, exportar os seus produtos industrializados. Esse continente também passou por intensivos processos de industrialização, formando grandes cidades que, de início, não dispunham de grandes condições estruturais, apresentando uma grande quantidade de #miseráveis e #moradiasprecárias.
O crescimento da burguesia representou a máxima expressão das #desigualdades socioeconômicas
O modelo econômico predominante nesse período foi o #liberalismoeconômico, elaborado por Adam Smith e que preconizava a mínima intervenção do Estado nas práticas econômicas. Tal posição consolidou o máximo poder da burguesia, uma vez que seria ela – na figura do Mercado – quem controlaria o andamento da economia.
🔹Capitalismo Financeiro ou Monopolista
A transição do capitalismo para a sua fase financeira ocorreu através do processo de investimento do capital bancário sobre o capital industrial. Tal fator propiciou o surgimento de grandes empresas, que passaram a se dividir em ações que eram negociadas como mercadorias, sendo mais valorizadas à medida que os lucros das empresas se ampliassem.
Com isso, a economia não estava mais centrada nas práticas industriais, mas nas práticas especulativas e financeiras. A busca pela acumulação de capital intensificou-se e alcançou patamares jamais vistos na história da humanidade.
Com a crise de 1929, o modelo econômico foi alterado e o sistema #keynesiano passou a ser hegemônico. Esse sistema foi elaborado pelo economista inglês John Maynard Keynes, que preconizava o retorno ao chamado “Estado Forte”, isto é, com a sua máxima intervenção na economia. Esse modelo era também chamado de Welfare State (Estado do bem-estar social) e visava ao máximo consumo a fim de abastecer as indústrias e gerar mais empregos.
#KEYNESIANISMO
O Keynesianismo, também chamado de Escola ou Teoria Keynesiana, é uma doutrina político-econômica oposta ao liberalismo. Nessa doutrina o Estado tem um papel preponderante na organização de um país.
Essa teoria foi muito importante para renovar a teoria econômica clássica. Pautada na chamada “macroeconomia”, propõe um regime de pleno emprego e o controle da inflação. De tal maneira, o desemprego desapareceria mediante a força do mercado, posto que no sistema capitalista todos poderiam ser empregados.
Defende também a ideia do Estado de oferecer benefícios sociais aos trabalhadores, por exemplo, seguro saúde, seguro desemprego, salário mínimo, dentre outros. Nesse sentido, o Estado tem deveres a cumprir para com seus cidadãos, lhes proporcionando uma vida digna. Essa teoria levou ao surgimento do conceito de bem-estar social.
Origem
O Keynesianismo teve início no século XX e recebe esse nome em homenagem ao economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946).
Ele expôs sua teoria econômica na obra “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda” (General theory of employment, interest and money), publicada em 1936.
A teoria Keynesiana surge num momento em que o sistema capitalista e liberal apresentou diversas crises.
Após a segunda guerra mundial, esse modelo econômico foi utilizado em alguns países que almejavam a melhoria da economia.
Como exemplo, temos o governo do estadunidense Franklin Roosevelt que propôs o New Deal na década de 30. O objetivo era acabar com a crise de 1929 (grande depressão), a qual assolou o país.
No entanto, vinte anos após a segunda guerra, o aumento das desigualdades, da inflação e do desemprego faz com que a teoria keynesiana sofra diversas críticas.
🔹Resumo: Características
As principais características do Keynesianismo são:
*Oposição aos ideais liberais e neoliberais
*Protecionismo e equilíbrio econômico
Investimento de capital do governo
*Redução da taxa de juros
*Equilíbrio entre a demanda e a produção
*Intervenção estatal na economia
Garantia de pleno emprego
*Benefícios sociais
* Macroeconomia.
Nesse período também surgiram e se expandiram as Transnacionais, também chamadas de Multinacionais ou Empresas Globais, que rapidamente se instalaram em vários países, principalmente os subdesenvolvidos, em busca de matéria-prima, mão de obra barata e ampliação do mercado consumidor. Essas empresas, cada vez mais, dominam o mercado internacional, monopolizando-o.
A partir dos anos 1980, o keynesianismo entrou em derrocada em benefício do neoliberalismo, que retomava o ideal da mínima participação do Estado na Economia, que deveria apenas atuar para assegurar a reprodução do sistema e salvar o mercado de eventuais crises econômicas.
#NEOLIBERALISMO
O Neoliberalismo é uma doutrina socioeconômica que retoma os antigos ideais do liberalismo clássico ao preconizar a mínima intervenção do Estado na economia, através de sua retirada do mercado, que, em tese, autorregular-se-ia e regularia também a ordem econômica. Sua implantação pelos governos de vários países iniciou-se na década de 1970, como principal resposta à Crise do Petróleo.
Os neoliberais combatem, principalmente, a política do Estado de Bem-Estar social, um dos preceitos básicos da social democracia e um dos instrumentos utilizados pelo Keynesianismo para combater a crise econômica iniciada em 1929. Nessa política, apregoava-se a máxima intervenção do Estado na economia, fortalecendo as leis trabalhistas a fim de aumentar a potencialidade do mercado consumidor, o que contribuía para o escoamento das produções fabris.
A crítica direcionada pelo neoliberalismo a esse sistema é a de que o “Estado forte” é oneroso e limita as ações comerciais, prejudicando aquilo que chamam de “liberdade econômica”. Além disso, a elevação dos salários e o consequente fortalecimento das organizações sindicais são vistos como ameaças à economia, pois podem aumentar os custos com mão de obra e elevar os índices de inflação. Dessa forma, os neoliberais defendem a máxima desregulamentação da força de trabalho, com a diminuição da renda e a flexibilização do processo produtivo.
Outra premissa básica do neoliberalismo é o desaparelhamento do Estado, ou seja, as #privatizações. Nesse contexto, defende-se que o Estado é um péssimo gestor e que somente atrapalha o bom andamento das leis do mercado, que seria gerido pela “mão invisível”, anteriormente defendida pelo liberalismo clássico, e que funcionaria pela lei da oferta e da procura, bem como pela livre concorrência.
Nesse sentido, a função do Estado é apenas garantir a infraestrutura básica para o bom funcionamento e escoamento da produção de mercadorias, bem como a intervenção na economia em tempos de eventuais crises.
Os Estados Unidos e a Inglaterra foram não tão somente as primeiras nações a implementarem essa doutrina, como também se responsabilizaram em disseminá-la pelo mundo. Em alguns casos, como no Chile, ela foi imposta à força, por meio do fortalecimento de um regime ditatorial local. Em outros casos, o neoliberalismo foi colocado como alternativa a países extremamente dependentes e com economias em crise ou fragilizadas, como o Brasil.
No caso brasileiro, os anos 1990 foram marcantes para a implementação do neoliberalismo, através da privatização da maioria das estatais então existentes, com destaque para a Vale do Rio Doce, a Telebrás e a Embratel.
Além de se comportar como uma corrente econômica, o neoliberalismo age também como um padrão social de comportamento. Sua implantação em associação ao regime Toyotista de acumulação flexível preconiza a individualização do comportamento, sobretudo no campo profissional, o que é amplamente difundido pelas concepções do empreendedorismo.
Por esse motivo, o Neoliberalismo é alvo de constantes críticas, sobretudo pelo processo de desregulamentação da força de trabalho e pelo enfraquecimento ou aparelhamento das forças sindicais, o que se traduziu em uma diminuição gradativa dos direitos trabalhistas e no padrão médio de vida da classe trabalhadora em todo o mundo.
Atualmente, apesar de alguns livros e autores apontarem o surgimento de um capitalismo informacional, a maioria dos economistas defende que ainda nos encontramos na fase financeira do sistema capitalista. O chamado meio-técnico-científico-informacional é visto como um potente instrumento de mundialização do capitalismo e de sustentação de suas atuais características.
Fonte: Conteúdo criado com base em informações obtidas em varios sites.
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