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O quê é magia?

OCULTISMO e MAGIA


Magia é a aplicação de crenças, rituais 
ou ações empregadas na convicção de que elas podem subjugar ou manipular seres e forças naturais ou sobrenaturais.
 É uma categoria na qual foram colocadas várias crenças e práticas, às vezes consideradas separadas tanto da religião quanto da ciência.

As palavras magia, mago e mágico vêm do latim magus, através do grego μάγος, que vem do antigo persa maguš. (𐎶𐎦𐎢𐏁, mago). 
 Em persa antigo magu- é derivado do protoindo-europeu *magh (poder). O termo persa pode ter levado ao sinítico antigo *Mγag (mago ou xamã).
 A forma persa antiga parece ter permeado as línguas semíticas antigas como o magosh hebraico talmúdico, o amgusha aramaico ("mago") e os maghdim caldeus ("sabedoria e filosofia"); do século I a.C. em diante, os magusai sírios ganharam notoriedade como mágicos e adivinhos.

Ocultismo (ou Ciências Ocultas) é um conjunto de teorias e práticas cujo objetivo é desvendar os segredos da natureza, do Universo e da própria Humanidade. O ocultismo trata de um tipo de conhecimento que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é sobrenatural e secreto. Não é aceito pela comunidade científica por não compartilhar de suas metodologias. O ocultismo está relacionado aos fenômenos ditos sobrenaturais, ou seja, são conjecturas metafísicas e teológicas, algumas das quais oriundas de povos da Antiguidade Clássica

A Magia nas intermitências da Religião 

Delineamentos sobre a magia em Marcel Mauss José Carlos Pereira Douturando em Ciências Sociais – PUC/SP 

Marcel Mauss trabalha o conceito de magia comparando e contrapondo-a com a 
religião. Através de uma linha divisória imaginária entre ambas, ele demonstra que as duas, ora se confundem, ora se distinguem dentro do mesmo campo do sagrado. Logo no 
apêndice da obra “esboço de uma teoria geral da magia”,
1o autor deixa transparecer a 
importância, para quem estuda a religião como um fato social, lidar com esses elementos 
aparentemente opostos e paradoxais, que estão ligados e convivem de forma intrínseca num 
mesmo espaço. No estudo da magia, o autor trabalha com elementos antagônicos. Constrói 
oposições não só entre religião e magia, mas também entre outros elementos do campo do sagrado, como, prece e encantamento, sacrifício e oferenda, mito e lenda, Deus e espírito, etc. Essa relação entre os opostos já transparece em outro texto seu, intitulado “ensaio 
sobre a natureza e a função do sacrifício”.
2 Nesse, Mauss demonstra que o sacrifício, 
elemento fundamental da religião, quando confrontado com a magia, é de suma importância 
para se compreender a religião. A proposta de Mauss, confrontando dois temas, 
aparentemente opostos, é elaborar uma teoria do rito e uma noção de sagrado. O rito tem um caráter de imposição, ou seja, impõe-se algo para obter determinado fim. Mauss quer 
demonstrar que a prática da magia e da religião, só tem sentido enquanto relacionados com 
a vida social. Ambas ocorrem através de rituais e a importância e o sentido do rito não está na prática individual, mas social. Magia e religião são, portanto, fatos sociais que acontecem intermitentemente no âmbito do sagrado. 
 
1 Cf. Marcel MAUSS. Esboço de uma teoria geral da magia. In; Sociologia e Antropologia, São Paulo, Cosac 
& Naif, 2003, pp.47-181. 

2 Marcel MAUSS e Henri HUBERT. Ensaio Sobre a Natureza e a Função do Sacrifício (1899). In; Ensaio de

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