Apresento me a todos (as):
Olá sou Márcia Ferreira de Oliveira uma mulher de 33 anos, que se considera uma pessoa sonhadora e persistente naquilo que deseja conquistar, sou filha, mãe e amiga, também sou "psicóloga" nas horas vagas, adoro bater papo com as amigas, além disso conselheira, contadora de história, alegre, divertida e simpática, às vezes um pouco brava, realista e justa.
Enfim sou cidadã #OTIMISTA e brasileira, ou seja, não desisto #nunca.
Sou filha do segundo casamento do meu pai com minha mãe, deste relacionamento surgirão duas bençãos minha irmã RAQUEL e EU, tenho irmãos por parte de pai: Antônio, Nelsina, Juvercino, José, Dorival e Ademir ambos filho do primeiro casamento. Sempre tive uma infância calma e tranquila, sou filha de pais trabalhadores, honestos, esforçados e simples, ou seja, minha vida era simples, corria brincava jogava bola andava de bicicleta e de carrinho de rolemã que eu e minha irmã pegávamos do Ademir
Creio que um dia verei nos jornais, a notícia de que há #paz na terra e entre os homens, com o fim da #ganância humana, que só gera miséria e guerras.
Sobre a vida, ela nos proporciona diversas sensações e experiência boas, e ao mesmo tempo algumas ruins, durante o percurso que passamos por ela, digo isso simplesmente pela fato de que todos nós seres humanos, estamos sujeitos a toda e qualquer forma de surpresas.
Minha infância não era só diversão, tínhamos que ir pra escola também. Nunca repeti de ano, mas já fiquei de recuperação, sempre gostei de #estudar. Ainda quando criança #sonhava em ser médica para cuidar de crianças ou idosos, mas com o passar dos anos e a chegada da adolescência percebi que num era realmente este, o meu sonho, gostava muito das áreas de humanas, e das artes, em especial as #cênicas!!!
Neste intervalo muitas coisa aconteceram.
Ainda durante o pré escolar, fui selecionada junto com mais duas coleguinhas, Gabriela e Juliana Araújo (melhor amiga)
Para participar de um #coral #infantil, pois iríamos fazer uma apresentação no final do ano para os pais, me lembro que cantamos “Ursinho Pimpão", boas recordações.
Outra oportunidade bem legal foi durante a 4° série, com a professora Ana Maria Ré Vizioli, um #concurso de #frases relacionadas ao #meio #ambiente e das que foram selecionadas, lá estava a minha ganhei com esta frase:
-- "Não jogue lixo no chão, por que é muita falta de educação!!!".
Os ganhadores foram contemplados com plaquinhas, que foram colocadas em parquinhos próximos ao bairro onde morava. Foi entregue um kit escolar (mochila, lápis de cor, escrever e borracha) e um passeio até a Fazenda ou sitio São Francisco, lá tivemos contato direto com a #natureza e muitas coisas pude #aprender sobre ela. Um momento marcante foi um passeio que fiz junto a Cristiane e sua mãe a Neli, fomos até a #Rádio #Capital no programa do #Eli #Corrêa bem legal.
A minha vida foi um eterno encontro com as #artes. Desde pequena, durante um ensaio da #peça #teatral, que seria encenava na formatura da 4° série. E contava a história dos povos brasileiros e suas culturas, composta por dois nordestinos de estados distintos uma carioca e uma Paulista.
Representei um nordestino, até hoje me lembro com clareza e exatidão da minha fala. Ao chegar a 5° série, sai do Iodoque Rosa e passei a estuda na Eulália Malta, lá também era muito legal, participei de feiras de ciência, fiz grandes amizades, aliás no decorrer de todos estes anos só tive boas relações, e poucos ou quase nenhuma inimizade, me lembro do grupinho
"Fantástico": Raquel (irmã), Vitor, Elaine, as duas Patrícia's Rafaela e Albuquerque, Tatiane, Cristiane e lógico eu, nós curtíamos muito. foi bom enquanto durou, pois meus pais já estavam com planos de mudanças, saímos em 15 de fevereiro de 1999,(São Paulo). Nos mudamos pra Minas Gerais, chegamos primeiro a #Padre #Carvalho, onde meus familiares moram. Por lá ficamos até março que foi quando meu Pai conseguiu comprar uma casa, em #Salinas onde resido há 20 anos.
O choque de realidade foi tremendo, pois em São Paulo a realidade era outra, ar de cidade grande e com mais recursos, aqui em Salinas é como a típica cidade do interior mineiro, onde todos se conhecem.
#Salinas não se resume somente a isso, também e considerada o pólo de produção e distribuição da cachaça de alambique. É um local de gente bonita e elegante, de povo honesto e trabalhador, sem falar solidário. Aqui aprendi muitas coisas que me ajudaram a viver e se relacionar com a pessoas. Enfim, conheci quase toda minha raiz familiar, e conquistei novas amizades.
Ao chegar em Salinas comecei a estudar no colégio Idalino Ribeiro, onde cursei da sexta até a oitava série, neste colégio conheci grandes amigos. Tive altas aventuras e engraçadas, Com o“trio das maluquinhas” eramos eu, Alica e Camila, nós aprontávamos muito. Uma inspetora vivia de olho na gente, dona Graça, no horário do recreio ninguém podia ficar na sala de aula e lógico nós três sempre dávamos um jeito de burlar e se esconder dentro da sala, era muito engraçado dei muitas gargalhadas juntos com as menlnas. Caso fossemos pegas dentro da sala de aula, iriamos pra diretoria.(Coisas de adolescentes).
Um fato triste ocorreu com minha irmã Raquel, muito marcante. Foi quando no ano de 2000, ela descobriu uma doença rara e maligna, um tumor, é faleceu. Passamos por uma fase ruim, pois nem havia completado 7 meses, da morte do meu pai, por
decorrência de problemas cardíacos, assim minhas estruturas foram ao chão. Em períodos curtos, perder duas pessoas tão importantes e amadas, imaginem só como minha #mãe foi forte e guerreira, durante todo esses acontecimentos, eu tiro o chapéu e á admiro muito, ela têm todo meu #carinho, #amor e #respeito!.
Apesar dos fatos tristes, que me deixou abalada por tempos e introvertida, continuei nos estudos conclui o fundamental e junto com minha prima Irís fomos tentar fazer a prova para entrar na Escola Agrotécnica Federal de Salinas, não passeei, mas aguardei pra entrar para o curso técnico agroindustrial.
Nesta escola foi o "bicho", literalmente falando uma experiência única, sensacional, enriquecedora e saudosa pude conhecer gente de vários lugares e até de outros estados, fiquei nesta por três anos e conclui o ensino médio. Sem falar nas #AMIZADES que conquistei e que conservo até hoje. Durante o primeiro ano participei do #coral da escola e até nos aparentamos na igreja Matriz de Salinas junto com o coral da Escola Agrícola de Ceres- GO, onde também tivemos a oportunidade de ir e nos apresentar lá, no ano de 2002, que marcou de mais!!
Nós alunos produziamos pequenas #peças #teatrais, participávamos de torneios e competições de esporte, sem falar no #ensino que era muito bom e com #excelentes #professores,
“as tias” que eram as cozinheiras, como sempre eram muito boas e carinhosas com a gente.
E o que dizer das #caronas, já teve dias que havia chegado muito tarde em casa, esperando uma alma bondosa, ter piedade e nos conceder uma carona.
Autos risos, diversão e brincadeiras junto com Meira, Kiu, Gabi, Fabão, Fabinho, Rodrigo, Iris, Linnick, Laís, Lucimara, Enfim, são tantos que fica até difícil de citar, só ressalto que foi muito bom e se pudesse pedir "bis", eu pediria e voltaria atrás para reviver tudo outra vez!
Afinal durante os três anos, período em que permaneci nesta escola, ficaram tatuados na minha #memória. Logo após a formatura, uma experiência bacana durante meu estágio na cooperativa produtores de leite, por lá conheci muita gente legal e fiz boas amizades. Conclui meu estagio, defendi e conquistei meu #Diploma. Assim que terminei consegui meu primeiro emprego em uma loja de roupas, cama mesa e banho. Onde desenvolvi a boa pratica em fazer serviços como: tirar "um quilo" de poeira das prateleira, e limpar o chão. Vender que é bom...
... Comecei a ficar desanimada e resolvi que seria melhor sair e me dedicar ao curso de informática.
Quando descobri O problema da visão, ainda estava trabalhando e como sentia incomodo e sensibilidade ao ficar exposta a claridade procurei um oftalmo. e ele me informou que eu tinha Distrofia Corneana Bilateral, que a mesma coisa que lesões degenerativas na córnea, Durante o ano de 2005 teve muitos acontecimentos. Tive o prazer de assisti a uma peça teatro do grupo #Galpão, na praça de Salinas e amei.
Após a primeira maternidade, resolvi que já estava na hora de me valorizar, me cuidar, comecei a sair e se divertir, voltei aos #estudos, em 2007. Tentei o vestibular para o curso de tecnologia em produção de cachaça e passei na 5º colocação. Porém tive que trancar, devido ao tratamentoa da visão, que me incomodav muito.
O curso apesar de ser #bom, eu não me identificava com a área de atuação E dei sequência no tratamento ocular.
Em maio de 2008, consegui um local adequado para o meu tratamento que era o hospital de olhos de Sorocaba, depois de muita luta e esforço perante a minha procura, sai vitoriosa no meu propósito, foi também durante este ano em que conheci e me envolvi com causas políticas, já participava de associações. fui convidada pra participar como voluntária de uma pesquisa, pra minha cidades tentar ganhar o selo do Unicef,
Após duas cirurgias no olho, persisto no meu sonho e continuei na busca por conhecimento. Fiz a prova do ENEM, é passei no curso de Comunicação social/Jornalismo, na UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), 2012.
Neste intervalo tive a segunda maternidade, me despedi eternamente da minha saudosa mãe. Me redescobri e continuo a lutar.
Enfim, a vida e um eterno jogo de ganhas e perdas, temos que aprender a jogar, é tirar proveito das #OPORTUNIDADES!!
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